quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ele chegou


E segundos vão, segundos vem. Sim, você não conta em horas. Na verdade conta em milésimos de segundos para trazerem o bebê para você no quarto. E quando ele chegou. Eu não me cabia. Me deram ele nos braços e num desajeito certeiro aquela criança calma, tranquila, serena se aninhou em meus braços e então agarrou o peitão e começou a sugar. E quem disse que não nascemos sabendo??

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mais lembranças...

E então levaram o Petrus para os procedimentos e eu fiquei ali numa sensação que é impossível descrever. Agora, escrevendo sobre, a mesma sensação me invade. É uma delícia. Eu, claro, não parei de falar. Não senti sono. Só vontade de estar com todos e de estar com ele. O Pier entrou na sala com ele nos braços e quando eu o senti no meu colo foi demais. E então perguntei para o tio Rubens, o pediatra, como ele está e ouvi: ótimo, é um menino forte e saudável. Meus olhos se enchem de lágrimas agora. Para mim esse momento foi mais emocionante ainda. Desde o resultado do exame até o nascimento você fica esperando ouvir isso. E digo: é muito bom! E aí levaram meu garotão para um relax e até quiseram que eu também descansasse. Mas descansar do que? Minha energia acabava de ser renovada!! E que renovação. O Petrus nasceu às 13h45 e eu só consegui cochilar depois da meia-noite!! Eu dizia para o grupo de enfermeiras: meninas me liberem quero ir ver a galera, quero ir receber meu Petrus!!

Lembranças...

Respondi bem à indução. Quer dizer, para mim estava tudo bem. Depois de cerca de seis horas, Dra. Simone entra no quarto e diz: Paula, vamos para uma cesárea, mas não se apresse. Fique tranquila. Assim, fiquei mas dois minutos depois uma equipe entrou no quarto querendo me levar rapidamente parao centro cirúrgico. Não estava entendo nada, mas se era assim, que fosse então, né. E o Pier me acompanhou até a entrada da sala e lá eu dava risada, chorava, ria. Não deixava ninguém parado. O Petrus estava igual na minha barriga. Se mexia e acho que ria também rsrsrs. Tudo levou cerca de 40 minutos!! De repente pressionaram minha barriga, eu senti ele vindo, dei uma gargalhada gostosa e o garotão apareceu. O Pier foi lindo. "Meu Deus", ele disse. E realmente não poderia dizer outra coisa. Se tem um momento em que sentimos Deus, o momento é o do nascimento. E nossa, a partir dali foi uma coisa descomunal. Assim, pura e simplesmente.

Lembranças...

É como se fosse hoje. Era sexta-feira e a Maternidade estava agendada para o dia seguinte, 18 de outubro. Primeiro tentaríamos a indução do parto normal, já estava de 40 semanas e o mocinho nada de querer vir, e se não tivessemos sucesso, iríamos para uma cesárea. Trabalhei na sexta-feira normalmente, fiz minha última pauta grávida. Peguei o carro, o equipamento e fui na Oli Gastronomia fotografar a Geraldine Miraglia. Em casa, fiz um monte de coisas até uma hora da manhã mais ou menos. Os doidinhos tio Eduardo, tia Adri e a Eduarda já estavam na cidade e ficaram com a gente até tarde curtindo uma pizza. Depois que eles se foram, fomos arrumando as coisas, carregando o carro. Eu e o Pier nos olhávamos e não sabíamos se ríamos, se chorávamos. A emoção florava...Nem dormi, às 5h o relógio despertou. Às 6h chegamos à maternidade. Eu do mesmo jeito. Dando risada e não vendo a hora de tê-lo em meus braços. Mas não seria tão fácil.